domingo, 13 de novembro de 2011

13 de Novembro


Santo Estanislau Kostka
Apelidado de "anjo" na infância, Estanislau atingiu a juventude guardando todas as virtudes, como um anjo realmente. Mas não faltaram oportunidades para entregar se entregar aos prazeres mundanos, pois pertencia a uma família nobre e poderosa.Nasceu em 28 de outubro 1550, e viveu com seus pais até a idade de treze anos. Aos quatorze, foi estudar no seminário dos padre jesuítas em Viena, junto com seu irmão mais velho e o tutor. Mas o seminário logo foi fechado pelo imperador Maximiliano e toda a comunidade estudantil acabou senso abrigada no castelo de um príncipe protestante. O ambiente do castelo era cheio de festas e jogos de prazeres, o que não combinava com o que buscava Estanislau, uma vida dentro da oração e da doutrina cristã. A situação para ele era das mais inadequadas, entretanto agradou ao irmão e ao tutor, que passaram a requisitar sua participação nesses jogos. Não bastasse isso, o príncipe protestante, queria impedir os católicos de irem à missa receber a comunhão. Depois, também era atormentado pelos colegas, que zombavam muito de sua preferência pela vida religiosa.Mas a luta contra o ambiente hostil e a vida de privações a que se obrigava acabaram por minar a saúde do rapaz. Frágil, ficou doente a ponto de quase perder a vida, mas o salvaram a fé profunda e a confiança em Maria Santíssima, de quem era devoto. Durante um sonho,um anjo apareceu-lhe para dar-lhe a eucaristia, a Virgem Mãe também, curando-o ao colocar-lhe o Menino Jesus nos braços. Estanislau, que já pensava em ser um padre jesuíta, contou tudo à família, que fora a Viena verificar como os filhos estavam vivendo e estudando. Aproveitou para dizer que queria mesmo ser um sacerdote.A oposição de seus pais foi total. Tentou insistir, mas foi em vão. Então, fugiu sozinho, disfarçado de mendigo, no caso de o perseguirem. De Viena, na Áustria, foi para Treves, na Alemanha, até chegar a uma casa provincial dos jesuítas. O provincial, na época, era Pedro Canísio, que o recebeu com amabilidade, mas teve de enfrentar a reação do pai do jovem, que ameaçou fazer expulsar todos os jesuítas da Polônia caso o filho não voltasse ao convivo da família. Mas Estanislau manteve-se irredutível.
Aos dezessete anos, Estanislau foi enviado para Roma, com uma carta de recomendação ao superior geral da Ordem, São Francisco de Bórgia, que com carinho o encaminhou para complementar o noviciado e os estudos de teologia no Colégio Romano. Foram apenas nove meses entre os jesuítas, mas plenos de trabalho, estudo, dedicação e disciplina, exemplares. Até ser acometido por uma febre misteriosa e, no dia 15 de agosto de 1568, festa da Assunção de Nossa Senhora, partir docemente ao encontro de Deus.
O seu túmulo tornou-se local de muitas graças e rota de peregrinação. O papa Bento XIII canonizou-o em 13 de novembro de 1726, e designou esta data para celebrar a festa em memória do padroeiro dos noviços.

Santo Estanislau Kostka, rogai por nós


Olá pessoal !!!
Tudo bem om vocês?
Espero que sim...
Encontrei um texto bem interessante sobre a família e resolvi partilhar com vocês...

Herança do Mundo : AFAMÍLIA

Em 2005, o Santo Padre Bento XVI disse:  “A família é o patrimônio do mundo” . Porque ela é muito valiosa, é a herança. Ela deve ser abrigada, protegida e colocada em uma posição privilegiada, já que ela representa um patrimônio muito importante. Esta é a verdadeira família para a sociedade e para a  humanidade.  A pessoa amada e respeitada, que vive em um ambiente bom, será saudável, segura e terá paz. Sociologicamente, nós aprendemos que a família é a célula da sociedade. Se as células estão bem, o corpo estará bem, mas se as células estão doentes, todo o corpo irá refletir o desequilíbrio.
Hoje em dia à sagrada instituição da família sofre um ataque feroz. Muitos tem caído e outros tem sido letalmente infectados, como uma pessoa doente que clama por tratamento na emergência, pois, se não for tratada, morrerá. Ataques —de todo o tipo— são cuidadosamente orquestrados para atingir o alvo e feri-lo mortalmente. Isto é muito triste. A família, sem uma barreira protetora, está totalmente exposta aos dardos inflamados do inimigo. E o inimigo de Deus, sabendo que não pode prejudicar Jesus Cristo —que já o derrotou ao custo do Seu sangue na Cruz do Calvário— sabe perfeitamente que pode atacar cada um de seus filhos, a quem Deus ama muito.
Quando uma família é destruída, os danos são coletivos, já que não afetam apenas uma pessoa, mas   a toda Família ou, como se diz , a Igreja Doméstica (cf. LG, 11; FC, 28). Pais e filhos são então deixados à deriva, expostos às mãos do demônio para cair em pecado. Ficam abertos às muitas tentações excitantes que o demônio oferece, bloqueadas  “nas” gerações ou “na minha” geração. Sua estratégia é: “dividir e conquistar”, em oposição a  “a união faz a força”.
Que força subsiste ao cair na armadilha da divisão e do individualismo? Que abrigo existe sem a unidade e o amor de Deus? Nenhum.
A aproximação aos extremos é uma forma de distorcer o papel e a missão da família, que começa com a união de um homem e uma mulher no vínculo sagrado do matrimônio. Um exemplo disso é chamar  “casamento” a união de duas pessoas, independentemente do seu sexo. Como sabemos, em alguns países, os casais homossexuais podem livremente adotar crianças... O que os jovens podem aprender com isso? Que identidade terão? Que conceito de família terão? E em que base eles constituirão suas próprias famílias? Qual será o futuro do mundo? É exatamente neste domínio que nascerão grandes santos ou os criminosos mais perversos. Deus criou as pessoas para viverem de uma maneira.
Não há outra! A família é o dom maravilhoso concebido por Deus, onde novas vidas são geradas, onde a vida é respeitada, onde há um abrigo para o ser humano e onde os filhos são promovidos e formados. Um modelo verdadeiro de família é a Família de Nazaré, onde o cuidado parental de São José e da Virgem Maria —Mãe de Jesus e nossa Mãe— são abundantes:  “E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele” (Lc 2,40).
Um band-aid ou um analgésico, que curam externamente, não são suficientes quando a infecção é interna. Soluções fáceis geram resultados fáceis, imediatas e superficiais. O tratamento deve ser cirúrgico, profundo, que pode machucar, mas necessário. Só Deus pode e quer fazer isso. Ele quer tirar nosso coração de pedra e nos dar coração de carne (cf. Ez 36,26), um coração sensível e aberto ao Seu amor e perdão. Um novo coração onde o Espírito de Jesus habita. O Senhor espera muito das famílias. Ele é o pai do filho pródigo que voltou para casa cansado, faminto, quebrantando. O filho perdido, que se deixou deslumbrar pelos caminhos do mundo, mas, mesmo assim voltou para casa, onde era verdadeiramente o seu lugar. É difícil encontrar palavras para descrever a sensação maravilhosa que ele sentiu nos braços amorosos do seu pai. O pai o cercou e o abraçou com muito amor, encheu-o de beijos —abraços e beijos que curam. Ele também restaurou tudo o que ele, o seu filho, havia perdidoe devolveu a dignidade inerente à pessoa humana.
Enquanto o filho, humilde e corajosamente se dirigiu em direção ao seu pai, nós, ingênua e frequentemente fazemos o contrário.Queremos consertar um carro na floricultura, tirar um dente no mecânico, consertar um vazamento de água chamando um pintor e buscamos, enlouquecidamente, por um imediatismo. Muitos de nós caem dessa forma! Olhamos para as soluções em lugares errados. A única salvação para a família é buscarmos a Deus e nos entregarmos a Ele. Fora Dele, não há salvação.

“Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha” (Mt 7,25). É decisivo: areia ou rocha, resistir ou cair com a chegada das chuvas, tempestades e até furacões! Só a família alicerçada sobre a rocha pode suportar todos os tipos de ataques. Sua Santidade, o Papa Bento XVI, nos encoraja a  “estabelecer as bases da vida na rocha da Palavra que é Jesus Cristo”

Bjs

Até a próxima