Procedente de família cristã da nobreza inglesa, seu pai era Rotlando Scoth capitão
da esquadra do rei Henrique III. Muito jovem já estava atuando ao lado do pai na
Cruzada comandada pelo lendário Ricardo Coração de Leão. Porém, no retorno, o
navio naufragou próximo de Veneza e a viagem continuou por terra. Nesse
percurso, acabaram prisioneiros do duque da Áustria, Leopoldo, o Glorioso, que
libertou o rei e seu pai. Mas, Serapião e os demais tiveram de ficar.
Logo, o duque percebeu que o jovem militar além de bom militar era bom
cristão, muito bondoso e caridoso. Por isso, o manteve consigo na corte. Mais
tarde quando recebeu a notícia da morte dos pais, Serapião decidiu ficar na
Áustria. Com os soldados do duque seguiu para a Espanha, para auxiliar o
exército cristão do rei Afonso III, que lutava contra os invasores muçulmanos.
Quando chegaram, eles já tinham sido expulsos.
Serapião decidiu ficar e
servir ao exército do rei Afonso III, para continuar defendendo os cristãos.
Participou de algumas cruzadas bem sucedidas, até que em 1214 o rei Afonso III
morreu em combate. Ele então, voltou para a Áustria aliou-se à quinta cruzada do
duque Leopoldo, que partiu em 1217 com destino à Jerusalém e depois o Egito.
O vai e vem da vida militar em defesa dos cristãos, levou novamente
Serapião para a corte espanhola, em 1220. Desta feita acompanhando Beatriz da
Suécia, que ia se casar com Fernando, rei de Castilha. Foi quando conheceu o
sacerdote Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, os
chamados frades mercedários. Estes se dedicavam em defesa da mesma fé, mas não
guerreando contra os muçulmanos, e sim buscando libertar do seu poder os
cristãos cativos, mesmo que para isso tivessem que empenhar suas próprias vidas.
Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222. Junto
com Pedro Nolasco e Raimundo Nonato, santo co-fundador, realizou várias
redenções. Na última, que ocorreu em Argel, na África, teve de ficar refém para
libertar os cristãos que estavam quase renegando a fé, enquanto o outro padre
mercedário viajou rapidamente para Barcelona para buscar o dinheiro. Mas o
superior, Pedro Nolasco, estava na França, quando foi informado, escreveu uma
carta ao seu substituto na direção para arrecadar esmolas em todos os conventos
da Ordem e enviar o dinheiro para libertar Serapião, o mais rápido possível.
Como o resgate não chegou na data marcada, os muçulmanos, disseram a
Serapião que poderia ser libertado se renegasse a fé cristã. Ele recusou.
Enlouquecidos, lhe deram uma morte terrível. Colocado numa cruz em forma de X,
como o apóstolo André, teve todas as juntas dos seus ossos quebradas, e assim
foi deixado até morre. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240, em Argel,
atual capital da Argélia.
O culto que sempre foi atribuído à Santo
Serapião, protetor contra as dores de artrose, foi confirmado em1625, pelo Papa
Urbano VIII. A festa religiosa ao santo mártir mercedário ocorre no dia de sua
morte.
Olá Cássia! Vim conhecer o seu cantinho! Meu nome é Layse e tenho o blog Catequese Kids.
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho de evangelização que Deus possa te abençoar cada dia mais e mais!
Beijos,
Layse
Olá Cássia!
ResponderExcluirTambém vim conhecer seu cantinho!!
Sou a Edriely do blog Caminhando com Jesus!
Seja bem-vinda ao Catequistas Unidos!!
Fique com Deus!
Beijos!!
Oi Cássia!Seja bem vinda ao nosso grupo.Lindo blog .bjs
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