sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Olá pessoal!

Neste domingo darei o encontro sobre a Santa Missa , montei um pequeno resumo quem quiser aproveitar.


A SANTA MISSA

Em quantas partes a Missa está dividida?
A celebração da Morte e Ressurreição do Senhor está dividida em duas partes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, mas também temos outros ritos que servem de abertura e encerramento para a própria celebração.

PARTES DA MISSA E SUA EXPLICAÇÃO

 RITOS INICIAIS:
“Os ritos iniciais ou as partes que precedem a liturgia da palavra, isto é, cântico de entrada, saudação, ato penitencial, Senhor, Glória e oração da coleta, têm o caráter de exórdio, introdução e preparação. Estes ritos têm por finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”.1
Quando a gente vai a Missa carrega todo o seu ser para dentro da celebração. Nós entramos na igreja convocados por Deus e por isso formamos uma assembléia.
Acolhidos em nome da Trindade pelo presidente, entramos na celebração para:
- Suplicar;
- Adorar;
- Louvar;
- Agradecer.
Assim sendo, formamos como que um corpo comunitário com uma só voz, uma só alma, e um só coração. Tudo o que vai acontecer a partir deste momento deve ajudar a participação de todos. Ela consegue dar toque de ressurreição às mágoas da nossa vida.
Por isso é que cantamos e dançamos; por isso é que devemos vestimos a melhor roupa; por isso é que devemos dar um ar festivo também ao local: por isso é que é a Páscoa semanal!

Canto de entrada: a assembléia se coloca de pé. Deve ser um canto alegre, para demonstrar alegria de estar na casa de Deus. Não é necessário anuncia-lo, basta iniciar.
Não é para acolher o Padre, mas é expressão da fé da comunidade reunida. Deve estar sempre relacionado com o tempo litúrgico. A sua finalidade é abrir a celebração, promover a união da assembléia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa. 2Durante este canto o padre, acompanhado dos coroinhas e ministros, dirige-se para o altar. A procissão 3 deve passar pelo meio do povo, especialmente nos dias festivos.Faz-se uma inclinação (vênia) profunda e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é para o mármore ou para a madeira do altar, mas para o Cristo, Pedra Angular. Logo em seguida o Presidente faz o sinal da cruz e todo o povo responde o Amém! Essa expressão “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, tem um sentido bíblico. Não quer dizer apenas “nome”, quer dizer a própria pessoa. Isso significa que estamos colocando a nossa vida, e toda nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

Saudação: quando o Presidente da Celebração nos acolhe na casa de Deus, dizendo-nos: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo...”. Devemos responder: “Bendito seja Deus ...”. Toda a comunidade deve responder esta saudação, caso contrário é considerado como falta de educação.

Ato penitencial: é um convite para cada um olhar para dentro de si, reconhecer e confessar os “seus”pecados, e não os dos outros. Lembre que são por pensamentos, atos, palavras ou omissões. A absolvição que o padre dá nesse momento não é um sacramento, e sim uma purificação das faltas leves. Estamos pedindo a Deus que a sua misericórdia seja maior que nossos pecados. Os pecados graves necessitam de uma confissão sacramental e pessoal.

Hino de louvor: à Santíssima Trindade, louvamos o Pai, o Filho e o Espírito Santo, expressando a nossa alegria de filhos de Deus. Vem logo depois do Ato Penitencial, porque o perdão de Deus nos faz felizes e agradecidos. É cantado ou recitado aos domingos, nas solenidades e festas e em celebrações especiais, menos no tempo do Advento e da Quaresma.

Coleta: Começa com o “Oremos” e é seguido de uma pausa, para que durante esse tempo de silêncio cada pessoa faça mentalmente a sua oração pessoal. É o momento de pedir. Cristo nos ensinou: “Pedi e recebereis”. Deus tudo pode dar. Confiantes apresentamos os nossos pedidos. É o momento da oração. Nesta primeira parte do encontro da família de Deus. Apenas os filhos falaram depois, o Pai responderá. Em seguida, o padre eleva as mãos e segue com a oração, em nome de toda a Igreja. Levantar às mãos: assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. No final todos respondem “Amém!”.

LITURGIA DA PALAVRA

Não existe celebração na liturgia cristã em que não se proclame a Palavra de Deus. Isto porque a Igreja antes de tornar presente os mistérios de Cristo ela os contempla. Pela palavra, Deus convoca e recria o seu povo, através de uma resposta de conversão da parte de quem a ouve. Sentados para podermos escutar melhor o que Deus tem a nos dizer. Toda a comunidade, principalmente os que estão no presbitério, deve esperar o Presidente dirigir-se à sua cadeira, só depois que ele estiver sentado é que devemos sentar. É uma
norma de “educação Litúrgica”.

1ª Leitura: É sempre tirada do AT. exceto no período pascal que vai até Pentecostes. Neste período é retirada do Ato dos Apóstolos no NT. Deus fala a primeira vez, apresentando um fato ou acontecimento ou uma profecia que sirva de base, como exemplo ou motivação.

Salmo: É a nossa resposta a Deus. Pode ser utilizado outro canto de meditação, desde que sua mensagem esteja dentro do tema da leitura. Também tem a finalidade de ajudar a comunidade a meditar a palavra que acabou de ser proclamada.

2ª Leitura: – É a mais doutrinária e é sempre retirada do NT. O Pai leva o assunto à vida prática de cada dia, aplicando os seus ensinamentos ao nosso modo de viver. Podendo ser omitida na missa das crianças.

Aclamação: Ficamos de pé para aclamar Jesus que vai nos falar. O canto deve ser pequeno e conter a Aleluia.

Evangelho: Jesus fala em parábolas, proclama a Boa Nova. É o ponto alto da liturgia da Palavra. Cristo torna-se presente através de sua Palavra e da pessoa do sacerdote. Tal momento é revestido de cerimônia, devido sua importância. Todos ficam de pé e aclamam o Cristo que fala. O diácono ou o padre dirigem-se à mesa da palavra para proclamá-la. O que proclama a Palavra do evangelho menciona a presença do Cristo vivo entre nós. Faz o sinal da cruz na testa, na boca e no coração para que todo o ser fique impregnado da mensagem do Evangelho: a mente a acolha, a boca a proclame e o coração a sinta e a viva. Ouvimos o Evangelho de pé, em sinal de “muita aceitação” e, ao mesmo tempo, de respeito Àquele que nos deu a salvação.

Homilia: Uma explicação dos textos bíblicos. O padre “atualiza” o que foi dito há dois mil anos atrás. Na homilia, o sacerdote anima o povo, exorta-o e se for preciso o denuncia, mostrando a distância entre o ideal proposto e a vida concreta do povo.

Profissão de fé: Confirmamos nossa fé em Deus, em Cristo e sua Igreja e na Virgem Maria. É a declaração pública consciente e firme da própria fé. O credo é um resumo das verdades fundamentais que nos foram anunciadas pelo Pai, através de Cristo, e na inspiração do Espírito Santo. Estaremos de pé. É como um juramento público.

Oração dos fiéis: Também chamada “Oração Universal”, ou como dizem alguns “Preces da Comunidade”. É a palavra de Deus feita oração. Sua introdução e conclusão são feitas pelo Presidente da Celebração.
Com a oração dos fiéis termina a liturgia da palavra e começa a liturgia eucarística.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Na liturgia eucarística atingimos o ponto alto da celebração. Durante ela a Igreja irá tornar presente o sacrifício que Cristo fez para nossa salvação. Não se trata de outro sacrifício, mas sim de trazer à nossa realidade a salvação que Deus nos deu. Durante esta parte a Igreja eleva ao Pai, por Cristo, sua oferta e Cristo dá-se como oferta por nós ao Pai, trazendo-nos graças e bênçãos para nossas vidas.

Procissão das ofertas: A assembléia ficará sentada neste momento, os coroinhas estarão servindo ao altar. As pessoas escolhidas representam toda a comunidade. A hóstia e o vinho serão transformados depois em Corpo e Sangue de Cristo, representam que estão saindo das mãos do homem trabalhador. Flor, Pão, Uva e dinheiro são frutos do trabalho e da generosidade dos fiéis. Nesse momento o coroinha deve colocar o Cálice sobre o altar. O Sacerdote e os coroinhas se dirigem para frente do altar, trazendo todas as oferendas. Logo após os coroinhas levam ao padre a água e o vinho, que são colocados no cálice. Uma gota de água e bastante vinho, essa mistura simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós nos unimos com Cristo. Em seguida o Celebrante purifica suas mãos, este ato tem também o sentido de purificar a alma. Antigamente a comunidade levava para o altar alimentos e outros objetos que poderiam sujar as mãos do Presidente. Por isso, ele lavava as mãos. Atenção! O nome deste momento se chama lavabo, já os paramentos utilizados são: jarra, bacia e o manustérgio.

Prefácio: Significa “introdução, iniciação”. É solene hino de agradecimento e louvor ao Pai. E variam de acordo com as festas, ou com tempo do ano litúrgico. Termina invariavelmente, com exaltação do “Santo”. A assembléia se coloca de pé.

Oração Eucarística: Oração de agradecimento. Analisaremos em três partes:
- Jesus institui a eucaristia dentro de uma refeição.
- Na ceia, Ele não só oferece alimento a quem o amava, mas deu-se como comida e bebida sagrada.
- Na instituição da Eucaristia Jesus toma o pão, da graça e diz: “Isto é o meu corpo...”. Jesus abençoa o vinho, declarando-o seu sangue, o sangue da nova e eterna aliança.

Antes da Consagração: após o Prefácio, o sacerdote, assume a posição de representante oficial da Igreja e da comunidade reunida, para dirigir-se de modo especial, solene e confiante, ao Pai, através da Oração Eucarística. O sacerdote afirma, em primeiro lugar, a santidade e a bondade do Pai, que pelo Cristo reúne seu povo, para que ofereça o sacrifício perfeito a missa. Em seguida pede, ao Pai que santifique pelo Espírito Santo, o pão e o vinho, para que sejam mudados em corpo e sangue de Jesus Cristo. Nos colocamos ajoelhados.

Durante a Consagração: Transubstanciação = Presença real de Jesus na Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue. Neste momento, o próprio Cristo age e fala pelo sacerdote, o qual se torna apenas instrumento de Cristo. É a consagração. “Na noite em que ia ser entregue...”. Após estas palavras, o sacerdote ergue e mostra a Hóstia Consagrada à comunidade presente para que O adore. Colocando-O sobre o altar, ele mesmo ajoelha-se para fazer uns instantes de adoração ao Cristo presente na Hóstia. E prossegue: “Do mesmo modo,...”, o sacerdote ergue o cálice do sangue de Cristo para adorarem, colocando-O depois sobre o altar, o sacerdote ajoelha-se para adorá-Lo. Cristo está presente no Altar. Na hora da consagração, ponha-se de joelhos, como sinal consciente e convicto de adoração ao Cristo, que está no altar. Quando o sacerdote erguer o Corpo, e depois, o Sangue de Cristo, eleve seus olhares para saudar, de coração, o Cristo presente, adore-O, dizendo-Lhe, no seu íntimo, aquilo que você encontra de melhor, para afirma-lhe sua Fé e aceitação. Crie o hábito de fazer alguma declaração silenciosa ao Cristo: “Meu Senhor e Meu Deus”, “Cristo creio em Ti, mas aumentai e minha Fé”. Realizada a transubstanciação, o sacerdote apresenta o Cristo à comunidade dizendo: “Eis o mistério da Fé”. E a comunidade, na sua manifestação externa ao Cristo tornado presente, lhe diz: “Anunciamos, Senhor...” ou “ Toda às vezes ...”. Nesse momento nos colocamos de pé.

Dois fatos nos garantem que Jesus está presente no Pão e no Vinho consagrados:
a) A própria Palavra de Jesus.
b) A nossa Fé. Sem ela, ninguém entende a Eucaristia.

Após a Consagração: É o momento de oferta do sacrifício de Cristo ao Pai. O sacerdote prossegue a  oração Eucarística oferecendo-a ao Pai. Depois confiante no valor da oferta, faz os pedidos necessários à Igreja, para nossa salvação pessoal e atual, que o Espírito Santo nos de forca na caminhada, que unidos no amor formemos um todo, um só corpo, uma só vontade.

Por Cristo, com Cristo e em Cristo: Esse louvor é dito de pé, o Celebrante levanta a hóstia e o cálice. O próprio padre proclama, ou convida a comunidade para proclama junto, a assembléia diz ou canta o “Amém!”.

 RITO DA COMUNHÃO
Pai-Nosso: É recitado com as mãos erguidas ou de mãos dadas. Pode ser recitado ou cantado, mas sem alterar sua fórmula. Lembre-se: para que você se torne digno de comungar, deverá perdoar as ofensas.

Oração e Abraço da Paz: Neste momento fazemos um exercício de fraternidade, perdoando-nos uns aos outros, para poder receber o único Pão da Vida.

Fração do Pão: Lembrar que o padre coloca dentro do cálice um pedacinho da hóstia, ao mesmo tempo a Jesus partiu o Pão e deu aos seus discípulos na Ceia. Este gesto significa que nós, sendo muitos, ela comunhão do único pão da vida, que é Cristo, formando um único corpo. Ao partir o pão, o sacerdote coloca um pedacinho no cálice. A explicação mais simples para esse gesto é as duas espécies – pão e vinho (corpo e
sangue de Cristo) – Forma uma unidade e fazem parte da mesma realidade: a pessoa de Jesus Cristo. Durante a fração do pão, a assembléia canta ou recita Cordeiro de Deus.

Cordeiro de Deus: O sacerdote prepara-se para comungar – e em voz baixa, dirige ao Cristo uma oração de preparação para comunhão. Logo após o Sacerdote ajoelha e pede a Jesus que aquela comunhão seja para a sua salvação. Ele levanta a hóstia e diz: “Felizes os convidados...” a comunidade responde olhando para a hóstia: “Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo(a).”

Comunhão do Sacerdote: Toda vez que celebra, ele deve comungar, para que o ritual memorial seja completo. Se ele  oferece o sacrifício pela salvação de todos, ele mesmo deve ser o primeiro a receber em si, o preço de sua salvação.

Comunhão da Comunidade: O Padre nos convida e comungar, e nós nos colocamos a caminho, cantando. Cristo torna-se forca e vida espiritual crescente, luz para iluminar nossa existência, e forca para mover nossa vontade na busca do bem. Após receber a comunhão, nós agradecemos, rezando, cantando ou em silêncio.

Ação de graças: Momento de oração e silêncio, caso tenha música ela deve ser bem serena.

Oração após a comunhão: o sacerdote implora os frutos da celebração eucarística e o povo confirma, respondendo amém.

RITOS FINAIS
Avisos: Geralmente são breves, de acordo com as atividades da comunidade.

Benção Final: simples ou solene. O Missal Romano traz muitas bênçãos solenes para os vários tempos litúrgicos e festas dos santos.

Despedida: é conveniente que as pessoas saiam da celebração cheias de esperança, animadas e decididas a dar testemunho do amor de Deus no meio da sociedade. O sacerdote beija o altar e em seguida ele junto com os coroinhas e ministros fazem uma inclinação profunda em frente ao altar. É conveniente que a assembléia se retire somente depois que o Sacerdote tenha se retirado

Nenhum comentário:

Postar um comentário